terça-feira, 26 de março de 2019

Campo Redondo e Jaçanã comemoram hoje 56 anos de Emancipação Política, conheça um pouco das histórias


HISTÓRIA
No ano de 1894, tornou-se pública a existência de uma fazenda de gado por nome Campo Redondo, situada na serra do Doutor, na região do Trairi de propriedade de Francisco José Pacheco. A família Pachêco comprou propriedades aqui e começaram a construção das primeiras casas. A primeira casa foi construída por Joaquim Borges de Oliveira, onde atualmente funciona a Farmácia Tradição Amarante. Portanto, a família Pachêco são os legítimos fundadores de Campo Redondo.
Por decisão do proprietário foi construído na fazenda uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Lourdes, em 1917, para levar até a povoação a presença religiosa e por gratidão do sucesso obtido na plantação do algodão e o êxito das lavouras. A primeira criança batizada que foi batizada na capela foi Francisco Pachêco Filho.
Cinco anos depois, em 1922, Campo Redondo já tinha feira e uma rua única com trinta casas, começando a ganhar evidências de um pequeno povoado.
Em 1922, Campo Redondo já tinha uma feira e uma rua com trinta casas o que lhe dava aparência de povoado. A capela foi substituída por uma igreja maior em 1935 e três anos depois Campo Redondo foi elevado à condição de vila, passando a se chamar, oficialmente, Serra do Doutor, no dia 30 de dezembro de 1943. Logo depois voltou ao seu nome original, Campo Redondo. Com o crescimento da população foi construído um cemitério, lá no alto na margem direita da estrada de acesso a cidade de Coronel Ezequiel, antigo Melão, local este onde se encontra o antigo prédio do Banco do Brasil, mansão de Valtércio Anominondas e FM Vales das Serras.
Em 26 de março de 1963, pela Lei nº 2.855, desmembrou-se de Santa Cruz e tornou-se município com o nome de Campo Redondo. A cidade de Campo Redondo mantém um distrito chamado Malhada Vermelha, que se encontra nos limites municipais de Campo Redondo (sede) e Lajes Pintadas; tendo como fundador Manoel Vasco Campelo, que ao perceber a existência de um barro vermelho em meio a uma clareira denominada naquela época por malhada denominou aquela região de Malhada Vermelha. Sua história tem importante marco temporal no ano de 1935, em virtude do confronto da Intentona Comunista, nas imediações do distrito, onde hoje se encontra um obelisco em memória aos combatentes envolvidos.
Naquele mesmo local, em 1956, ele erigiu a igreja católica, tendo por padroeiro São José, o qual foi escolhido por devoção do Sr. Manoel Vasco Campelo. Hoje em dia a festa de São José é realizada entre 10 a 19 de março, tendo no dia 19 a procissão tradicional da comunidade.
Na década de 80 foi construída a igreja Batista, sendo assim uma das primeiras comunidades rurais da época a ter outras doutrinas cristãs, hoje também contando com a presença da Assembleia de Deus.
Malhada Vermelha ainda mantém algumas tradições antigas da região Trairi e Seridó, tal como a queima de flores realizada no mês de maio, onde durante os 31 dias do mês se reza a novena em homenagem ao mês de Maria, e no final do mês se queima as flores e se coroa Nossa Senhora como rainha dos céus e da terra.
A economia do Distrito gira em torno da agricultura do milho, feijão, hortaliças e leguminosas.


HISTÓRIA
Tudo começou no final do século XIX, já adentrando ao século XX. No interior do Rio Grande do Norte, fazendo fronteira com a Paraíba, uma belíssima serra fulgurava o que brevemente se transformaria numa agradável e encantadora cidade. Fugindo da seca que assolava o sertão, nativos e retirantes encantados com o verde exuberante da serra, começaram a habitar o local. Um ponto estratégico daquela serra, denominado de SÍTIO FLORES, havia sido herdado por colonos paraibanos e despertava o interesse de tropeiros que acabaram comprando terras ali. Entre os quais estavam: Fortunato de Medeiros, Manoel Fernandes, Vicente Ferreira e Francisco de Paula. Entre 1946 e 1951, o Sítio Flores já era um pequeno povoado, e passou ser chamado de “Povoado Flores”.

Na época, a localidade contava com o respaldo de políticos influentes da região, principalmente os deputados Theodorico Bezerra e Jácio Fiúza ambos contribuíram significativamente para o progresso local. Oficialmente em novembro de 1953, o povoado tornou-se Vila do Distrito de Santa Cruz. Nos anos seguintes a localidade só progrediu e em 26 de março de 1963 o lugarejo foi emancipado, tornando-se de fato um município, recebendo o nome oficial de JAÇANÃ. Os antigos moradores explicam que o nome “Jaçanã” provem da grande quantidade de pássaros de mesmo nome que habitavam as lagoas da região. Acredita-se que o político Theodorico Bezerra, que viabilizou o processo da emancipação, adorava colocar nome de aves nas cidades que emancipava.
Fonte: wikipedia